o Brasil, a qualidade da conexão à internet é uma variável crucial que impacta diretamente a produção de materiais para educação e o acesso dos alunos a esses recursos.
A situação atual revela que 57% dos brasileiros não contam com uma internet de boa qualidade, e essa realidade se reflete de forma significativa no contexto educacional, onde quase metade das escolas enfrentam problemas similares com a qualidade de sua conexão à internet.
Essa informação é baseada em um estudo divulgado, em maio de 2023, pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br - TIC Domicílios - 2023), que identifica deficiências no acesso, uso e apropriação da rede, mesmo com uma melhora gradativa entre 2017 e 2023.
Em regiões como o Nordeste, apenas 10% da população tem acesso a uma conexão considerada satisfatória, comparado a 31% no Sudeste, evidenciando uma disparidade regional que influencia negativamente a uniformidade da educação digital.
Além disso, o acesso limitado e a baixa velocidade de internet comprometem o potencial das tecnologias digitais nas escolas, com apenas 58% das instituições possuindo computadores conectados e prontos para uso dos alunos.
O custo de acesso também é uma barreira significativa. Em um país onde 50GB de dados móveis custam cerca de R$100, muitas famílias não conseguem suportar o custo de uma internet de qualidade, o que é refletido na alta porcentagem de indivíduos que não utilizam a internet por razões financeiras.
Isso é particularmente problemático para estudantes de famílias de baixa renda, que enfrentam maiores dificuldades para acessar recursos educacionais online.
PDF e impressão dos materiais: Uma Solução Inclusiva na educação a distância
A B42 se destaca na produção de materiais didáticos interativos em HTML5, criando conteúdos responsivos e dinâmicos que engajam os alunos e facilitam o aprendizado, e também oferece a possibilidade de converter esses materiais interativos em PDFs estáticos, permitindo que os alunos acessem os conteúdos offline.
A possibilidade de imprimir materiais didáticos disponibilizados em ambientes virtuais de estudo é crucial para garantir a inclusão educacional em áreas com acesso limitado ou de baixa qualidade à internet.
Sou aluno de Gestão Pública do polo de Campo Grande, Rio Grande do Sul e eu particularmente gosto muito de estudar com o material em PDF, porque há momentos em que a gente não pode acessar a internet e eu já tenho o arquivo gravado. Para o estudo facilita muito.
Júlio Meireles, Unimar
Muitos estudantes enfrentam desafios significativos de conectividade, o que pode impedir o acesso contínuo e eficaz aos recursos online. Ao oferecer a opção de gerar um PDF desses materiais, que podem ser posteriormente impressos, a B42 assegura que todos os alunos, independentemente das condições de sua internet, possam continuar seus estudos sem dependência de uma conexão constante.
Faz muita diferença. Eu tenho uma pasta só para guardar os PDFs, pois, mesmo concluindo a matéria, sempre gosto de olhar, recapitular. Para mim e acredito que para grande maioria, os PDFs ajudam muito. Gosto de ter tempo para ler com calma e refletir sobre o assunto.
Dejair Marcelino do Vale, Unimar
Essa alternativa é vital para evitar que estudantes sejam desfavorecidos e garantir que a educação permaneça um direito acessível a todos.
Além disso, a opção de imprimir materiais também responde a uma diversidade de estilos de aprendizagem. Enquanto alguns alunos podem preferir a interatividade e os recursos multimídia dos formatos digitais, outros encontram melhor concentração e compreensão através de textos impressos.
Essa flexibilidade reforça o compromisso da B42 com o Design Universal de Aprendizagem (DUA), assegurando que todos os alunos, independentemente de suas limitações ou preferências, tenham igual acesso aos recursos educativos.
Assim, a prática de imprimir materiais didáticos não é apenas uma questão de acessibilidade, mas também uma inclusão pedagógica que valoriza e respeita a individualidade dos alunos em seu processo de aprendizagem.
Referente ao material em PDF, eu acho legal porque às vezes você não está com internet para poder estudar ou não consegue abrir um arquivo. Eu particularmente consigo entender melhor o conteúdo com ele na mão, lendo, “ticando”, marcando o que eu tenho dúvida para reler e tentar entender novamente, melhor do que só visualizando ali no computador.
Leci Coelho, Unimar
O que vem por aí no futuro da internet e da educação a distância…
Uma melhoria na qualidade da internet nas escolas pode transformar o cenário educacional. Com melhores conexões, as possibilidades para o uso de plataformas digitais e recursos online aumentam, permitindo uma educação mais interativa e engajadora. A recente iniciativa do governo, assinada em setembro de 2023, que visa conectar todas as escolas via fibra ótica até 2026, é um passo promissor nesse sentido.
A expansão do 5G também poderá abrir portas para promover um maior uso da Internet. À medida que o Brasil avança na implementação da tecnologia 5G, prevê-se uma transformação significativa no panorama educacional do país.
Esta nova tecnologia não só oferece maior velocidade e menor latência, mas também promete democratizar o acesso à educação de alta qualidade, especialmente em áreas remotas ou desfavorecidas.
Com a capacidade do 5G de suportar um número maior de dispositivos conectados simultaneamente e de maneira mais estável, estudantes de todo o Brasil poderão participar de aulas virtuais sem interrupções, acessar materiais didáticos ricos em multimídia e explorar novas formas de aprendizado interativo, como realidade virtual e aumentada, que exigem uma conexão robusta e rápida.
Ao aumentar a acessibilidade e a qualidade da educação a distância, o 5G tem o potencial de nivelar o campo de jogo educacional, oferecendo a estudantes em regiões menos urbanizadas as mesmas oportunidades de aprendizado que aqueles em regiões centrais e capitais.
Assim, a implementação do 5G pode ser decisiva para superar as barreiras geográficas e socioeconômicas que ainda limitam o acesso de muitos brasileiros à educação.
Porém, além da simples conexão à internet, é crucial pensar na "conectividade significativa". Isso significa não apenas garantir o acesso, mas também promover uma educação mediada por tecnologias que seja eficaz, relevante e que integre a educação digital de maneira profunda no currículo escolar.